O Ăndice de SaĂșde da Vegetação (Vegetation Health Index -VHI) Ă© um Ăndice aproximado sobre o estado vegetativo ou uma combinação das condiçÔ...
O Ăndice de SaĂșde da Vegetação (Vegetation Health Index -VHI) Ă© um Ăndice aproximado sobre o estado vegetativo ou uma combinação das condiçÔes de humidade e temperatura. Se os Ăndices estiverem abaixo de 40, indica um nĂvel de maior stress da vegetação, podendo conduzir a perdas das culturas e da produtividade das pastagens. Por outro lado, mantendo-se esta situação ou incrementando-se poderĂĄ levar a uma antecipação da Ă©poca de incĂȘndios florestais, devido ao aumento da suscetibilidade e disponibilidade da carga de combustĂveis florestais.
Se os Ăndices se encontrarem acima de 60, verificam-se entĂŁo condiçÔes favorĂĄveis para uma produção abundante, devido ao aumento vegetativo.
O VHI pode ser Ăștil na previsĂŁo da Ă©poca de incĂȘndios florestais.
A figura acima mostra uma anĂĄlise comparativa do VHI a 3 de Março, nos anos 2015, 2016 e 2017. Podemos assim verificar uma redução generalizada em todo o territĂłrio do Alto Minho, ao nĂvel vegetativo. Se 2016 apresentava nesta altura (Março) um maior vigor vegetativo que levou a um verĂŁo com incĂȘndios de menor severidade apesar da sua extensĂŁo, 2017 parece assemelhar-se ao ano 2015, no entanto com uma redução vegetativa generalizada e pontualmente agravada em determinadas zonas, como o sul do concelho de Melgaço (Castro Laboreiro, com valores crĂticos inferiores a 36) e praticamente todo o concelho de Paredes de Coura (com valores inferiores a 60).
Se somarmos a estas observaçÔes as previsĂ”es estacionais do modelo meteorolĂłgico ECMWF, para o Alto Minho teremos um março normal ao nĂvel da precipitação e da temperatura, o mesmo nĂŁo parece ocorrer para abril e maio, os quais prevĂȘem-se mais quentes e perigosamente mais secos. Confirmando-se estes dados, ainda que nos Ășltimos 2 anos o territĂłrio tenha sido muito afetado por GIF's, a situação no Alto Minho poderĂĄ ser novamente de incĂȘndios florestais e tanto ou mais severos do que aqueles registados em 2015, em zonas que nĂŁo arderam em 2015 e 2016.
O mapa de retorno permite-nos identificar as ĂĄreas que tĂȘm uma forte probabilidade para voltar a sofrer os efeitos dos incĂȘndios florestais com base na Ășltima passagem do fogo. Se existirem ĂĄreas cuja Ășltima passagem de GIF's foi em 2010 e 2011, estas zonas tĂȘm potencial de voltar a ser atingidas por incĂȘndios recorrentes neste ano, sempre que se encontrem reunidas as condiçÔes (normalmente semelhantes Ă s de fogos passados).
Digno Ă© de destacar, um potencial aumento da probabilidade do nĂșmero de incĂȘndios na regiĂŁo Centro de Portugal, a qual serĂĄ posteriormente alvo de anĂĄlise nesta pĂĄgina, devido Ă s condiçÔes observadas e previstas, bem como pelo perĂodo de retorno dos grandes incĂȘndios florestais.
Obviamente que o risco de incĂȘndio estĂĄ dependente da piroatividade registada e quanto a isto importa monitorizar o nĂșmero de ocorrĂȘncias, principalmente nos territĂłrios que se encontram na fase de perĂodos de retorno.
Se os Ăndices se encontrarem acima de 60, verificam-se entĂŁo condiçÔes favorĂĄveis para uma produção abundante, devido ao aumento vegetativo.
O VHI pode ser Ăștil na previsĂŁo da Ă©poca de incĂȘndios florestais.
Fonte: Center for Satellite Applications and Research (STAR) - NOAA Satellite and Information Service (NESDIS) |
Se somarmos a estas observaçÔes as previsĂ”es estacionais do modelo meteorolĂłgico ECMWF, para o Alto Minho teremos um março normal ao nĂvel da precipitação e da temperatura, o mesmo nĂŁo parece ocorrer para abril e maio, os quais prevĂȘem-se mais quentes e perigosamente mais secos. Confirmando-se estes dados, ainda que nos Ășltimos 2 anos o territĂłrio tenha sido muito afetado por GIF's, a situação no Alto Minho poderĂĄ ser novamente de incĂȘndios florestais e tanto ou mais severos do que aqueles registados em 2015, em zonas que nĂŁo arderam em 2015 e 2016.
Mapa de Retorno apĂłs incĂȘndios 2016. |
Digno Ă© de destacar, um potencial aumento da probabilidade do nĂșmero de incĂȘndios na regiĂŁo Centro de Portugal, a qual serĂĄ posteriormente alvo de anĂĄlise nesta pĂĄgina, devido Ă s condiçÔes observadas e previstas, bem como pelo perĂodo de retorno dos grandes incĂȘndios florestais.
Obviamente que o risco de incĂȘndio estĂĄ dependente da piroatividade registada e quanto a isto importa monitorizar o nĂșmero de ocorrĂȘncias, principalmente nos territĂłrios que se encontram na fase de perĂodos de retorno.
Fonte: EFFIS - European Forest Fire Information System |
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